A água é um insumo necessário na criação de animais. Assim como a quantidade, a qualidade precisa estar adequada para uma produção saudável e sustentável. Neste conteúdo, descubra tudo sobre como garantir a boa qualidade da água na suinocultura!

 

O consumo e a qualidade da água na suinocultura

A qualidade da água na suinocultura tem a ver com questões fundamentais das operações de criação de suínos. Por exemplo, as necessidades legislativas (há leis que citam exigências) e a viabilidade econômica (é uma forma de evitar gastos extras, também).

O principal motivo para esse cuidado está no fato de que ele impacta toda a gestão da produção da granja de porcos. Sabia que a redução no consumo de água durante 3 a 4 dias seguidos pode trazer problemas sanitários ao rebanho?

A afirmação vem do Guia Gestão da Água na Suinocultura, desenvolvido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). O mesmo documento traz outras afirmações relevantes sobre a qualidade do nutriente na criação de suínos.

Do lado nutricional, por exemplo, a água é fundamental para a dessedentação dos suínos, assim como na produção do tecido muscular. Ou seja, é através desse elemento que os animais podem expressar seus potenciais genéticos.

Inclusive, a Embrapa recomenda que os suínos tenham acesso livre à água. Ao passo que se houver falha no volume oferecido, eles podem consumir menos ração e, logo, ter pioras no desempenho zootécnico.

A quantidade consumida pelos animais vai depender da fase produtiva, conforme referência da IN-11 da IMA (Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina). Mas, considere que o consumo pode variar de 2,5 a 72,9 litros por animal diariamente.

Além da quantidade, os produtores também precisam ter atenção com a qualidade da água. Especialmente porque as chances de contaminação são grandes. Logo, há um impacto direto no desempenho dos animais. Entenda mais disso no tópico a seguir!

 

O problema das contaminações da água na criação de suínos

Na criação de porcos, não há dúvidas de que o tratamento de água tem impacto direto nas finanças da cadeia produtiva. Afinal, o resultado pode ser um desestímulo do consumo da ração, doenças entéricas e até o desequilíbrio da microbiota intestinal.

Antes de tudo, entenda que a contaminação acontece de várias formas, como:

• Na formação dos biofilmes;
• Através do acúmulo de espécies de microrganismos em tubulações;
• Camadas de minerais e metais;
• Agentes como Salmonella e E.Coli.

Conforme o Guia mencionado anteriormente, os fatores que afetam a qualidade da água e saúde dos animais são divididos em 3 categorias. Sendo: 

• Indicadores biológicos;
• Fatores físicos (temperatura e cor);
• Fatores químicos (pH e dureza).

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Além disso, a maioria da água, presente no corpo do animal, é obtida pela bebida, o que mostra a importância da qualidade. Inclusive, no ano passado, estudo publicado na Science Direct chamou a atenção por falar sobre o tema:

“Mais de 75% da ingestão diária total da água corporal de um porco é consumida pela bebida, com quantidades menores provenientes da água presente na ração e da água formada durante a síntese proteica e de gorduras”.

 

As características da contaminação

Com base nos documentos do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), confira as características da água que podem indicar a falta de qualidade.

• Turbidez: Alta turbidez afeta filtros e programas de desinfecção;
• PH: Pode causar precipitação de medicamentos;
• Odor: Indicam contaminações microbianas e compostos orgânicos;
• Sólidos dissolvidos: Causam diarreias transitórias em leitões;
• Condutividade: Indica elevado nível de íons minerais;
• Dureza: Origina problemas nos sistemas de calefação por água;
• Sulfatos: Provoca diarreias não patogênicas;
• Ferro e magnésio: São nutrientes para certas bactérias patógena;
• Nitratos: Altera o metabolismo da vitamina A;
• Sódio: É laxante e altera a capacidade de filtração renal;
• Magnésio: Tem efeito laxante.

A partir do contexto, a próxima pergunta é: o que ou como fazer para melhorar a qualidade da água na criação de suínos? Existem ótimas soluções, como as bombas dosadoras, que você vai conhecer a partir do tópico a seguir!

 

Como melhorar a qualidade da água na suinocultura?

Os tratamentos modernos e com baixa manutenção apresentam-se como as melhores soluções na atualidade. 

Isso porque otimizam os resultados e viabilizam o processo de criação dos animais, tudo sem exigir mão de obra especializada nas granjas.

Mas de quais tratamentos estamos falando? Dos mecanismos de filtragem da água. Esses filtros específicos auxiliam na eliminação dos agentes contaminadores. Em determinadas situações, a água pode estar contaminada com bactérias, por exemplo.

Atualmente, o dióxido de cloro é um dos produtos de maior eficiência nesses processos, recomendado pela sua ação biocida em águas com pH elevados. Ou seja, tem poder de eliminar todo biofilme da tubulação causado por oxidação.

A Embrapa diz que o cloro atua como agente desinfetante, que adentra nos microrganismos presentes na água. Ao impedir o funcionamento das enzimas, destrói esses elementos, especialmente, as bactérias. Veja um trecho do que está no Guia:

>> “O cloro neutraliza 100% das bactérias em 20 minutos de contato”.

No entanto, o mesmo documento menciona uma ressalva importante. “O poder bactericida pode sofrer interferências de aspectos como pH, turbidez e dureza”.

Então, a água da suinocultura precisa ser clorada? Conforme o Guia da Embrapa, sim. “Toda água servida aos suínos deve ser clorada. Esse é um princípio de qualidade que o produtor não pode abrir mão sob pena de sofrer prejuízos consideráveis”.

O respaldo para a afirmação vem da Portaria 2.914, do Ministério da Saúde. Ela menciona os requisitos de potabilidade para consumo humano. 

Inclusive, a quantidade ideal de cloro: “o suficiente para que, após a reação, reste entre 0,2 e 0,5 mg.L de cloro livre residual”.

 

A bomba dosadora é a melhor forma de melhorar a qualidade da água

O Guia da Embrapa, citado durante boa parte desse texto, também traz uma solução para os produtores que buscam formas de melhorar a qualidade da água na suinocultura. Assim, temos a alternativa: sistema automatizado para medição e diagnóstico da água.

Para isso, temos um equipamento que torna o ciclo produtivo dos suínos muito mais seguro. Afinal, a água exerce muito impacto nessa atividade, como vimos nos tópicos acima.

O uso de hidrômetros automatiza o sistema, indicando um consumo de água para os suínos, podendo assim realizar dosagens mais precisas dos aditivos de acordo com a vazão da água, conforme as recomendações. 

Esse acompanhamento não apenas indica regularidade, como traz uma solução imediata para o problema. O equipamento em questão é a bomba dosadora de pH, da Exatta Bombas. Você sabe como ela funciona?

Através do hidrômetro instalado no sistema da rede de água, há a comunicação com o equipamento — o que acontece por meio de um fio. Assim, é possível saber a quantidade de água que passa pelo sistema e, também, qual dosagem do químico ideal para o consumo.

Ou seja, é possível saber o consumo de água pelos animais e fazer a correção de químicos, como o cloro, o mais usado em granjas de suínos. Tudo isso sem a necessidade de mão de obra para ajustes — já que o equipamento funciona de forma automática.

Temos um conteúdo de blog que explica mais detalhes de como é o funcionamento e a aplicação de uma bomba dosadora na suinocultura. Você pode ler aqui.