Essencial em muitas necessidades, o cloro é um dos produtos mais utilizados para tratamento da água. Ele é usado para eliminar algas e bactérias na água. Porém, a supercloração pode trazer prejuízos ao bem-estar.
Por desinformação ou até displicência, a aplicação de cloro em excesso pode causar uma série de riscos à saúde das pessoas. Geralmente isso ocorre pela falta de monitoramento deste produto.
Diante disso, convidamos você a conferir os principais perigos e riscos associados à supercloração da água e qual é a melhor forma de evitar esse tipo de problema.
Cloro na água: essencial e perigoso ao mesmo tempo
Nos sistemas de tratamento de água, a desinfecção é uma etapa de suma importância. Ela garante que a água esteja isenta de microrganismos para seu consumo.
Para este processo, a cloração é o método mais comum, devido à disponibilidade, baixo custo e ação residual do cloro.
Esse elemento químico reage com inúmeras substâncias orgânicas e inorgânicas presentes na água, eliminando microorganismos causadores de doenças como febre tifoide e cólera.
Manter a água devidamente clorada garante que nenhum microrganismo patogênico cause infecções e doenças.
No entanto, o mesmo cloro que auxilia no tratamento da água pode também causar alguns problemas à saúde, especialmente quando usado em excesso, nos casos conhecidos como supercloração.
A supercloração é um problema que pode causar irritações, agravar casos de alergias e até provocar uma intoxicação severa.
O problema da supercloração na água
Para garantir a qualidade da água, os níveis de cloro permitidos são definidos pela Portaria da Consolidação nº 5/2017 do Ministério da Saúde. Ela recomenda que a água fornecida contenha um teor mínimo de 0,5 miligramas por litro (mg/L) e máximo de 2 mg/L de cloro residual livre.
O problema surge quando estes valores ficam muito acima do recomendado, resultando em uma série de riscos e problemas à saúde.
Entre os sintomas mais comuns de excesso de cloro na água, temos:
- Irritação na pele;
- Irritação nos olhos;
- Vermelhidão;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Dores no peito;
- Queimação na garganta;
- Dificuldades respiratórias.
Então devemos parar de usar o cloro para tratamento da água?
O cloro continua sendo um produto químico imprescindível para elevar a qualidade da água de consumo ou de piscinas.
Então, para evitar ocorrências de supercloração devemos tomar alguns cuidados. O mais importante deles é controlar os parâmetros dessa água, que são:
- pH;
- Cor;
- Quantidade de cloro;
- Turbidez da água;
- Flúor;
- Coliformes totais e fecais;
- Bactérias heterotróficas;
- Odor e gosto.
Com essas variáveis será possível promover a aplicação de cloro sempre na quantidade e frequência exatas, a fim de evitar tanto a supercloração quanto a falta de cloro suficiente para o tratamento.
Dosador de cloro automático – o melhor aliado do tratamento da água
Em estações de tratamento, poços ou piscinas, ter um dosador de cloro automático é a melhor estratégia para evitar problemas associados à aplicação de cloro na água.
Basicamente, este é um equipamento com a função de promover a exata dosagem de cloro na água, sempre de forma automática e sem intervenção do ser humano.
Ao utilizar este dispositivo, não será mais necessário realizar o ajuste manual da dosagem de cloro, já que tudo é automático. Isso garante uma precisão muito maior, além de tornar o processo mais confiável.
Portanto, para evitar ocorrências de supercloração, invista na tecnologia, competência e flexibilidade das bombas dosadoras de cloro da Exatta Bombas e tenha o melhor da automação à sua disposição.
Gostou? Então aproveite para conhecer os parâmetros indicativos que estão relacionados ao tratamento da água.
0 comentários