A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) é uma instalação que garante o saneamento de águas residuárias geradas pelos mais diversos processos, inclusive os industriais.

Logo, ter boas ETEs é uma forma de reduzir contaminações e preservar o meio ambiente, contribuindo com o bem-estar e a saúde de toda a sociedade.

E, diante das recentes inovações tecnológicas, as transformações na área são significativas. 

Com eles, é possível aprimorar os processos, assim como promover as práticas sustentáveis, reduzindo o impacto ambiental.

A seguir, vamos detalhar as principais etapas que acontecem nesse processo e como elas têm contribuído em uma abordagem mais eficiente na indústria.

O que é uma Estação de Tratamento de Esgoto?

É uma instalação projetada para tratar a água residual, sendo necessária em qualquer empreendimento, principalmente nas indústrias, que geram volumes consideráveis de esgoto.

Em uma sequência de ações, há a remoção de poluentes, devolvendo o efluente tratado ao meio ambiente ou mesmo gerando água de reuso para fins não potáveis.

A ETE tornou-se obrigatória com a resolução 357/2005 da Conama, que foi substituída por outras resoluções posteriormente (Resoluções CONAMA n° 393/2007, n° 397/2008, n° 410/2009 e N° 430/2011).

Por que ter uma ETE na indústria?

Com grande participação do PIB brasileiro e na geração de empregos, esse setor é um importante gerador de esgoto e resíduos.

E aqui há um grande desafio, já que o lançamento inadequado de efluentes impacta nas características do solo e da água, podendo poluir e contaminar o meio.

As consequências são variadas:

• Prejuízos mananciais;
• Desequilíbrio do ecossistema aquático;
• Poluição da atmosfera por gases tóxicos;
• Elevados custos com a recuperação das áreas degradadas;
• Graves doenças de saúde humana (hepatites, cólera, diarreia e morte).

As indústrias precisam responder pelo descarte adequado de seus efluentes, de modo que devem seguir muitas leis e normas. Entre elas:

• Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): determina que os geradores de resíduos são responsáveis por todo o ciclo de vida deles, desde a geração até a disposição final, incluindo o tratamento adequado;
• Resoluções do CONAMA: detalham as normas técnicas para o gerenciamento de diferentes tipos de resíduos, incluindo os industriais.

Além da legislação, as ETEs representam um passo importante na gestão hídrica eficiente, gerando economia em atividades que utilizam água não potável.

Mas como o efluente é tratado? Veja as etapas a seguir.

Quais as etapas de tratamento de esgoto na indústria?

As etapas do tratamento de esgoto são variáveis e dependem do conhecimento das características e da natureza dos efluentes.

Ou seja, antes de promover algum processo, é essencial coletar amostras para análise de diversos parâmetros relacionados à carga orgânica e toxicidade.

Feito isso, ocorre com a realização de várias etapas sequenciais, baseadas em processos:

• Físicos;
• Químicos;
• Biológicos.

Veja detalhes destes processos ocorridos em uma ETE:

Processos físicos

Presentes nas etapas iniciais, estes processos são adotados para remover sólidos em suspensão sedimentáveis e flutuantes.

Para isso, são adotados métodos físicos de separação, como:

• Gradeamento e peneiramento: retenção de materiais grosseiros;
• Caixas separadoras para a retirada de óleos e gorduras;
• Desarenação: remoção da areia por sedimentação.

Os processos físicos removem a matéria orgânica e inorgânica em suspensão. 

E também reduzem a população de microrganismos por meio da filtração em areia ou em membranas (microfiltração e ultrafiltração).

Processos químicos

Como o próprio nome destaca, nestes processos há a adição de produtos químicos no esgoto a ser tratado. Entre eles, se destacam:

• Agentes de coagulação: promovem a desestabilização e aglomeração das partículas em suspensão, facilitando a sua remoção por processos como sedimentação ou flotação;
• Floculação: aglomeram partículas sólidas em suspensão, tornando-as mais pesadas, facilitando a remoção por sedimentação;
• Neutralizadores de pH: usados no ajuste do nível de acidez ou alcalinidade do efluente para um valor próximo à neutralidade;
• Elementos de oxidação: transformam substâncias orgânicas e inorgânicas em formas menos tóxicas e mais facilmente removíveis;
• Elementos de redução e desinfecção: usados na redução da valência de determinados elementos químicos.

Ou seja, os químicos removem os poluentes por meio de reações químicas e permitem condicionar o efluente que será tratado nas etapas subsequentes.

Importante reforçar que o uso de bombas dosadoras é imprescindível para o tratamento de esgoto na indústria.

Elas são responsáveis por garantir a dosagem precisa e controlada dos produtos utilizados nas ETEs, garantindo a eficiência do processo e o cumprimento dos padrões de qualidade exigidos pela legislação.

Além disso, promovem a correta dosagem de produtos químicos nas etapas da coagulação, floculação, desinfecção e correção de pH.

Processos biológicos

O tratamento biológico tem a função de remover toda a matéria orgânica dissolvida e em suspensão.

Para isso, os microrganismos transformam o material em sólidos sedimentáveis (flocos biológicos) e gases.

Especialistas costumam dizer que eles reproduzem os mesmos fenômenos realizados naturalmente, mas em menor tempo. 

Podemos dividir os processos biológicos em:

• Aeróbios: ocorrem na presença de oxigênio. Neles, os microrganismos aeróbios degradam a matéria orgânica de forma mais rápida e eficiente;
• Anaeróbios: ocorrem na ausência de oxigênio. São utilizados para tratar efluentes com alta carga orgânica e produzem biogás;
• Processos anaeróbios facultativos: combinam as características aeróbias e anaeróbias, permitindo a adaptação a diferentes condições.

Tenha as melhores bombas dosadoras na sua ETE

Como você acompanhou, as bombas dosadoras são essenciais para o sucesso de uma estação de tratamento de esgoto.

Quando adotadas nas ETEs de uma indústria, elas aumentam a precisão da dosagem de produtos químicos utilizados, tais quais, coagulantes, desinfetantes e demais reagentes.

Estes equipamentos são importantes pelos seguintes motivos:

• Precisão na dosagem: garantem a quantidade exata do produto químico, aumentando a qualidade do efluente final;
• Automatização: as bombas dosadoras fazem parte de sistemas automatizados, permitindo um controle preciso e contínuo da dosagem, mesmo em processos de maior complexidade;
• Segurança: ao automatizar a manipulação, reduzem o risco de exposição dos operadores a produtos químicos perigosos;
• Ganho de eficiência: otimizam o consumo de produtos químicos, reduzindo custos operacionais;
• Conformidade com normas: asseguram que o tratamento do esgoto realizado pela indústria atenda aos padrões de qualidade estabelecidos pelas legislações ambientais.

E a Exatta Bombas tem os melhores equipamentos, sendo mais de 2 décadas oferecendo soluções automatizadas na dosagem de químicos.

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